Prof. Eduardo G. Klaue
Olhamos para o céu! Estamos em um grão de areia do Universo. Estamos no planeta Terra. Um lar perfeito para a classe dos humanos. Um pequeno planeta habitado em cantos diferentes, por pessoas de costumes diferentes, culturas diferentes, religiões diferentes, aparências diferentes, tecnologias diferentes e línguas diferentes. Muita diferença para um planeta tão pequeno.
Em um Universo ilimitado e desconhecido: - Que importância, um simples planeta como a Terra pode ter neste plano cosmológico? Que valores podem ter as pessoas deste minúsculo planeta no funcionamento sincronizado deste Universo? Será que somos apenas um número cronológico deste imenso relógio que se chama tempo? De onde viemos? Onde estamos? Para onde iremos? Em que ou em quem creditar, em um mundo onde nada se sabe de quase tudo?
Muitos buscam responder todas estas questões, mas outras perguntas ficam no além-ar: - Pode a flecha lançada ter ação sobe o arqueiro? Que leis determinam até onde nos é dado o privilégio de conhecer os limites de nossa própria existência? Será que o futuro realmente ainda não aconteceu?
“Certo dia, dois jovens que moravam no campo, resolveram ir até a cidade comprar alguns mantimentos. Um deles que estava de bicicleta, foi pela estrada, e o outro resolveu cortar caminho através de uma colina. Do alto da colina, se podia ver a cidade, e os caminhos imbricados que se estendiam até ela.
Lá de cima, o jovem pôde observar a ponte caída, provocada pela enchente do rio. Logo a baixo, seu amigo de bicicleta dirigia-se até ela sem saber o que havia acontecido. Só descobriria horas depois quando lá chegasse”.
Podemos dizer que o jovem de cima da colina pôde ver o futuro em relação ao jovem de bicicleta? Aposição de cada tem relação com conhecimento do futuro?
Tempos atrás em um debate caloroso, com um estatístico lhe perguntei se ele poderia prever com 100% de chances de acerto, as faces de três dados lançados sobre o tapete de uma mesa, após um primeiro lançamento balizador... Ele me respondeu que estatisticamente poderia prever as chances de cada possibilidade, mas ter certeza era impossível? Então eu perguntei; - Você sabe quais são, e o número total de variáveis envolvidas no lançamento dos três dados? Ele me disse: - No momento é impossível de identificá-las. Então eu respondi: - O futuro é feito de variáveis finitas, e no momento que estivermos prontos para conhecê-las, então, o futuro terá 100% de chances de ser previsto.
Sobre este assunto comenta, V.B.K... “A vida é composta de uma série de ciclos, que se alternam. Quando compreendemos as leis destes ciclos, e o que os governa, podemos estar, sempre no ponto certo do tempo e do espaço. O presente é o ponto mais alto da oportunidade. É o tempo da decisão, é onde se escreve o futuro. Dependendo do ponto onde você está, mais longe poderá ver o futuro acontecer. Embora muitos sem preparação usem este termo, saibam que não existe o termo “prever o futuro”, pois ele já aconteceu.”
Meu amigo leitor busque o silêncio, a reflexão, a calma e a tranquilidade, pois eles lhe serão muito mais úteis, certeiros e reveladores do que a correria em executar as coisas. Quem tem visão curta, precisa correr para todos os lados, tentado alguma coisa. Quem vê longe, vê o futuro acontecendo ao seu redor, então segue tranquilo, pois já sabe onde vai chegar.
Aos viajantes do tempo... A responsabilidade é grande, pois poucos são os que se prepararam lá atrás, desenvolvendo a paciência, o poder mental, a perseverança, o equilíbrio, a sintonia, a percepção, o conhecimento, e os requisitos Mestres para a simples descoberta... Então, não descarte a ideia de que o futuro já aconteceu!
Um abraço do Klaue!
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Eduardo Klaue é Escritor, Coach, Consultor, Palestrante, Articulista, Estrategista e Conselheiro de Líderes e Gestores Empresariais, Dentro e Fora do Paraná. E-mail: eduardo.klaue@hermeticus.com.br
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